domingo, 17 de abril de 2011

“Deficiente” é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
“Louco” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“Cego” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“Surdo” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão,pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
“Mudo” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
”Paralítico” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“Diabético” é quem não consegue ser doce.
“Anão” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois “Miseráveis” são todos que não conseguem falar com Deus.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"A criança
é feita de cem.
A criança tem
cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar
de jogar e de falar.
Cem sempre cem
modos de escutar
as maravilhas de amar..."
Lóris Malaguzzi

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Avaliação da aprendizagem escolar como um ato de amoroso

O ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na sua verdade (como ela é). Assim, manisfesta-se o ato amoroso consigo mesmo e com os outros. O mandamento “ama ao teu próximo como a ti mesmo” implica o ato amoroso que, em primeiro lugar, inclui a si mesmo e, nessa medida pode incluir os outros. O ato amoroso é um ato que acolhe para permitir que cada coisa seja o que é, nesse momento. Por acolher a situação como ela é, ato amoroso tem característica de não julgar. Julgamentos aparecerão, mas, evidentemente, para dar curso à vida (à ação) e não para incluí-la. [...]

[...] Defino a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz à exclusão). O diagnóstico tem por objetivo aquilatar coisas, atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo.
Transportando essa compreensão para a aprendizagem, podemos entender a avaliação da aprendizagem escolar como um ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatório, que integre todas as suas experiências de vida.
A prática de provas e exames exclui parte dos alunos por basear-se no julgamento, a avaliação pode incluí-los devido ao fato de proceder por diagnóstico e, por isso, pode oferecer-lhes condições de encontrar o caminho para obter melhores resultados na aprendizagem.
Simbolicamente, podemos dizer que a avaliação por si, é acolhedora e harmônica, como um círculo é acolhedor e harmônico. Quando chamamos alguém para dentro do nosso circulo de amigos, estamos acolhendo-o. Avaliar o aluno com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo dentro do circulo da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar aquilo ou aquele que esta precisando de ajuda.
Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, de Cipriano Carlos Luckesi. São Paulo.Cortez, 2006., p. 171 a 173.

TUDO O QUE EU PRECISO SABER HOJE EU APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA

“TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, SOBRE COMO VIVER, O QUE FAZER E COMO EU SER, EU APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA. A SABEDORIA NÃO SE ENCONTRA NO TOPO DE UM CURSO DE PÓS – GRADUAÇÃO, MAS NO MONTINHO DE AREIA DA ESCOLA DE TODO DIA. ESTAS SÃO AS COISAS QUE APRENDI LÁ:

1- COMPARTILHE TUDO;
2- JOGUE DENTRO DAS REGRAS;
3- NÃO BATA NOS OUTROS;
4- COLOQUE AS COISAS DE VOLTA ONDE PEGOU;
5- ARRUME A BAGUNÇA;
6- NÃO PEGUE AS COISAS DOS OUTROS;
7- PEÇA DESCULPAS QUANDO MACHUCAR ALGUÉM.
8- LAVE AS MÃOS ANTES DE COMER E AGRADEÇA A DEUS ANTES DE DEITAR;
9- DÊ DESCARGA. (ESSE É IMPORTANTE)
10- BISCOITOS QUENTINHOS E LEITE FAZEM BEM PARA VOCÊ.
11- RESPEITE O OUTRO;
12- LEVE UMA VIDA EQUILIBRADA: APRENDA UM POUCO, PENSE UM POUCO...DESENHE...PINTE...CANTE...BRINQUE...TRABALHE UM POUCO TODOS OS DIAS;
13- TIRE UMA SONECA À TARDE.(ISSO É MUITO BOM)
14- QUANDO SAIR CUIDADO COM OS CARROS;
15- DÊ A MÃO E FIQUE JUNTO;
16- REPARE NAS MARAVILHAS DA VIDA;
17- O PEIXINHO DOURADO, O HAMISTER, O CAMUNDONGO BRANCO E ATÉ MESMO A SEMENTINHA NO COPINHO PLÁSTICO, TODOS MORREM.... NÓS TAMBÉM....
PEGUE QUALQUER UM DESSES ITENS, COLOQUE-OS EM TERMOS MAIS ADULTOS E SOFISTICADOS E APLIQUE-OS À SUA VIDA FAMILIAR, AO SEU TRABALHO, AO SEU GOVERNO, AO SEU MUNDO E AI VERÁ COMO ELE É VERDADEIRO, CLARO E FIRME...
PENSE COMO O MUNDO SERIA MELHOR SE TODOS NÓS, NO MUNDO TODO, TIVÉSSEMOS BISCOITOS E LEITE TODOS OS DIAS POR VOLTA DAS TRÊS DA TARDE E PUDÉSSEMOS NOS DEITAR COM UM COBERTOZINHO PARA UMA SONECA... OU SE TODOS OS GOVERNANTES TIVESSEM COMO REGRA BÁSICA DEVOLVER AS COISAS AO LUGAR EM QUE ELAS SE ENCONTRAVAM E ARRUMASSEM A BAGUNÇA AO SAIR... AO SAIR PARA O MUNDO É SEMPRE MELHOR DARMOS AS MÃOS E FICAMOS JUNTOS. É NECESSÁRIO ABRIR OS OLHOS E PERCEBER QUE AS COISAS BOAS ESTÃO DENTRO DE NÓS, ONDE OS SENTIMENTOS NÃO PRECISAM DE MOTIVOS NEM DE RAZÃO.”

TEXTO DE ROBERT FULGHUM – TRADUÇÃO DE ERNESTO H. SIMON

segunda-feira, 30 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

Alfabetização



A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização. De modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática em suas variações.Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas(codificação e decodificaçã)do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resiguinifacar e poduzir conhecimentos.
A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas compreensões e uso da linguagem de maneira geral.
wikipédia
A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código

Emilia Ferreiro

As teorias desenvolvidas por Emilia Ferreiro e seus colaboradores deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas sobre o processo de alfabetização, para seguir os pressupostos construtivistas/interacionistas de Vygotsky e Piaget.
Do ato de ensinar, o processo desloca-se para o ato de aprender por meio da construção de um conhecimento que é realizado pelo educando, que passa a ser visto como um agente e não como um ser passivo que recebe e absorve o que lhe é "ensinado".
Na perspectiva dos trabalhos desenvolvidos por Ferreira, os conceitos de prontidão, imaturidade, habilidades motoras e perceptuais, deixam de ter sentido isoladamente como costumam ser trabalhados pelos professores. Estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são importantes, mas, vinculados ao contexto da realidade sócio-cultural dos alunos.
Para Emília Ferreiro, "hoje a perspectiva construtivista considera a interação de todos eles, numa visão política, integral, para explicar a aprendizagem".
O problema que tanto atormenta os professores que é o dos diferentes níveis em que normalmente os alunos se encontram e vão se desenvolvendo durante o processo de alfabetização, assume importante papel, já que a interação entre eles é fator de suma importância para o desenvolvimento do processo.
Os níveis estruturais da linguagem escrita explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Segundo Emilia Ferreiro são:
1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível:
- diferenciar entre desenho e escrita
- utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras
- reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita
- percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.
Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
- a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores
- a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas
- a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras


Vera Lúcia Camara Zacharias é mestre em Educação, Pedagoga, consultora educacional, assessora diversas instituições, profere palestras e cursos, criou e é diretora do CRE.

Construtivismo

"Construtivismo significa isto: a idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado. Ele se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento.

Entendemos que construtivismo na Educação poderá ser a forma teórica ampla que reúna as várias tendências atuais do pensamento educacional. Tendências que têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima (ideologia) em continuar essa forma particular de transmissão que é a Escola, que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto, em vez de fazer agir, operar, criar, construir a partir da realidade vivida por alunos e professores, isto é, pela sociedade – a próxima e, aos poucos, as distantes. A Educação deve ser um processo de construção de conhecimento ao qual ocorrem, em condição de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os problemas sociais atuais e o conhecimento já construído (‘acervo cultural da Humanidade’).

Construtivismo, segundo pensamos, é esta forma de conceber o conhecimento: sua gênese e seu desenvolvimento – e, por conseqüência, um novo modo de ver o universo, a vida e o mundo das relações sociais."
Fernando Becker

Método Tradicional

Nesta poposta a figura central é o professor, que é o dono do saber, ele é encarregado de transmitir o conhecimento ao educando.
O aluno por sua vez é o receptor, onde sua função é assimilar o conteúdo transmitido.
É um método de ensino focado na memorização por meio de exercícios, as aulas são expositivas.
A avaliação se mede pela quantidade de informação absorvida.